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Alguns pacientes vão e vem. Algumas internações são longas, e alguns tratamentos demorados. Nem sempre ir para casa é o final de uma luta.
Nosso amigo Bigode é desses. Foi, voltou, foi, voltou, vem, vai, fica, volta. Ele fica alguns períodos no hospital, outros em casa, e por aí vai.
O mais interessante é que neste vai e vem, ele não perde o bom humor. E é essa relação que procuramos criar com os pacientes e familiares, uma relação que ao ver os palhaços, já sabem que será um encontro divertido, ou no mínimo, diferente da rotina.
Dessa vez vimos ele no quarto, está diferente, um pouco abatido, parece mais debilitado (não sabemos por qual tratamento ele está passando). Ele nos olhou ali de dentro, parados na porta, viu o cavaquinho do Cirurgião Acerola e pediu para tocarmos uma música.
“Qual música vossa excelência gostaria de ouvir?” Ele disse: "Aquela lá, a boa!”.
Não sei se você se lembra ou leu o outro texto onde conto que comecei a tocar cavaquinho, estou completando um mês de tim tim tim, plim plim plim.
Nos arriscamos e partimos pro improviso, letra fresquinha, ninguém nunca ouviu a música, nem nós.
O final da música dizia mais ou menos assim “E quando essa música acabar, o sonho vai chegar”. Foi o último plim, o final da letra, olhamos para o Bigode, ele fecha os olhos de repente e dorme.
A família deu uma baita gargalhada, ele ficou ali dormindo, e nós saímos. Fiquei olhando pro cavaquinho e dividindo com eles “Caramba, isso é poderoso mesmo eim”.
Saúde para o nosso amigo Bigode, parceirão de cena!
Artista: Tiago Abad
Palhaço: Cirurgião Acerola
Cidade: Piracicaba
Hospital: Hospital dos Fornecedores de Cana
Mês: Novembro – 2022