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Chegamos na Neonatal, veio ao nosso encontro a enfermeira Mariana. Toda semana nos encontramos e sempre há uma história, porém, dessa vez, ela nos pediu logo de cara para fazermos uma mágica, pois estava vivendo dias muito difíceis, se dizia triste.
Rapidamente informei que sou um grande mágico. Ela duvidou, o Cirurgião Gaguelho disse que nunca tinha visto eu fazer uma mágica. E é claro que eu havia guardado isso por anos para que um dia fosse reconhecido. “Pois bem, Cirurgião Gaguelho, só preciso que me anuncie como grande mágico, o resto deixa que eu faço”. Foi o que ele fez, um anúncio cheio de pompas, apareci com ar de mistério.
Mágica com cartas de baralho, clássica, todos gostam! “Pegue uma carta, mostre para as pessoas enquanto eu estiver de costas”. Mariana mostrou, guardou a carta, eu ainda de costas “Agora rasgue a carta, em pedaços pequenos... mas só em pensamento porque preciso usar esse baralho.
Aliás, esse é um baralho muito raro, passado de pai pra filho há oito gerações na minha família”. O aviso foi tarde, ela já havia rasgado o baralho! Começou a gargalhar, e no desespero, saiu correndo, pegou fita crepe e trouxe a carta colada. Cirurgião Gaguelho a ajudou na tramoia, encobertou o caso, jogou a carta no meio do baralho.
Cirurgião Acerola jurou que havia ouvido o som de um rasgo, mas Gaguelho disse categoricamente que minha calça havia rasgado e deveria sair de costas para que as pessoas não vissem o meu bumbum. Mariana parecia ter disfarçado e voltou a trabalhar. Parecia que em alguns momentos ela me olhava de rabo de olho. E eu juro que ouvi aquele rasgo que parecia de papel, eu ouvi!
Artista: Tiago Abad
Palhaço: Cirurgião Acerola
Cidade: Limeira
Hospital: Santa Casa
Mês: Outubro – 2019